terça-feira, 26 de abril de 2011

Construção civil-animação sobre segurança!

A segurança e as cores normatizadas.

As cores - NR 26:
- vermelho;
- amarelo;
- branco;
- preto;
- azul;- verde;- laranja;- púrpura;- lilás;- cinza;- alumínio;
- marrom.

O preto é empregado para identificar :
- Em canalizações de líquidos inflamáveis e combustíveis de alta
viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
- Poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições
especiais o exigirem.

O azul é - "cuidado":
- "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e
movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

O verde é a cor - "segurança".
O verde é empregado para identificar :
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

O Vermelho é empregado para identificar:
- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura dacaixa ou nicho);
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).

O Amarelo é empregado para identificar:
- Em canalizações, para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões;

A cor Púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticaspenetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.

O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis.
As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

A cor Cinza é empregado em :
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.

A cor alumínio será utilizado :
- em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).

A cor marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.

domingo, 24 de abril de 2011

Radiação- o básico que todos devemos saber...

Ilustração alertando para o perigo da
radioatividade -"bom humor com
mensagem de alerta".
As autoridades japonesas estão batalhando para tentar minimizar a  radiação da usina nuclear de Fukushima Daiichi. Apesar de os níveis de radiação terem diminuído após o pico de terça-feira, não há garantia de que não vão subir novamente. O local ainda está muito instável.
Foi imposta a evacuação imediata da zona dentro de um raio de 20 quilômetros da usina e os moradores que vivem dentro da faixa de 30 quilômetros foram aconselhados a deixar a área. Quem resolveu ficar, teve de permanecer nas residências e tentar deixá-las hermeticamente fechadas.
Especialistas salientam que uma ação rápida deve ser capaz de minimizar qualquer impacto sobre a saúde humana.
Quais são os efeitos imediatos para a saúde da exposição à radiação?
A exposição a níveis moderados (1 gray) pode resultar em contaminação por radiação, que produz uma variedade de sintomas. Náuseas e vômitos geralmente começam após algumas horas de exposição, seguidos por diarréia, dores de cabeça e febre.
Depois da primeira etapa de sintomas, pode haver um breve período sem a manifestação da doença. Porém, os sintomas costumam voltar ainda mais graves dentro de algumas semanas.
Em níveis mais altos de radiação, todos esses sintomas podem ser imediatamente aparente, juntamente com generalizada danos aos órgãos internos, o que é potencialmente fatal.
A exposição a uma dose de radiação de quatro grays é o bastante para matar cerca de metade de todos os adultos saudáveis.

Níveis de radiação e efeitos:
2 milisieverts por ano (mSy/a) ; Típica radiação a que todos estamos expostos. A média na Austrália é de 1,5 mSy/a e 3 mSy/a na América do Norte. Sem perigo.
9 mSy/a; Exposição da tripulação de um voo de Nova Iorque a Tóquio
20 mSy/a ; Limite médio para trabalhadores de indústrias nucleares. Início da zona de atenção quanto à radiação.
50 mSy/a ; Limite antigo para trabalhadores de indústrias nucleares. Nível apresentado naturalmente em lugares do Irã, Índia e Europa.
100 mSy/a ; Mais baixo nível em que é notado aumento expressivo na ocorrência de câncer. Início da zona de perigo quanto à radiação.
350 mSy/vida ; Critério para realocação de pessoas após o desastre em Chernobyl.
400 mSy/hora ; Nível registrado na usina nuclear japonesa em 15 de março.
1.000 mSy – dose única ; Causa (temporário) mal-estar como náusea e queda no número de células de defesa do sangue, mas não leva à morte. Além desse nível, a intensidade dos sintomas aumenta junto com a dose.
5.000 mSy – dose única; Mataria metade dos expostos dentro de um mês.
Quais riscos Fukushima apresenta atualmente?
As autoridades japonesas detectaram uma radiação de 400 milisieverts por hora no local da usina nuclear. Segundo Richard Wakeford, professor da Universidade de Manchester, Inglaterra, e especialista em exposição à radiação, o nível apresentado não deve causar efeitos em humanos. “Seria necessária uma dose ao menos duas vezes e meia maior (um sievert/um gray) para causar danos imediatos”, garante.
Porém, o nível já pode diminuir a quantidade de células produzidas pela medula óssea, além de aumentar o risco de câncer fatal durante a vida em de 2% a 4%. Para um japonês típico, essa porcentagem é de 20% a 25%.
Wakeford salienta que apenas trabalhadores da usina possuem o risco de terem sido submetidos a tal dose – e mesmo assim durante curtos períodos de tempo.
E se a situação piorar?
No caso de um acidente ou incêndio na usina, aliado a fortes ventos, o material radioativo poderia atingir Tóquio, localizado a 241 quilômetros de distância. Porém, mesmo nesse cenário hipotético, os níveis de radiação seriam tão baixos que atitudes simples como permanecer em casa com as janelas fechadas já seria o suficiente para estar fora de perigo.
Como a radiação é tratada?
A primeira coisa a ser feita é minimizar a contaminação futura removendo roupas e sapatos, assim como lavando a pele com água e sabão.
Algumas drogas podem ser usadas no tratamento. Existem as que aumentam a produção de células de defesa do sangue para conter danos à medula óssea, além de reduzir as chances de infecções autoimunes.
Outros medicamentos ajudam a reduzir os danos aos órgãos internos, causados por partículas radioativas.
Quais são os prováveis efeitos a longo prazo na saúde?
Câncer é a maior ameaça. Em um corpo sadio, as células atingem seu “prazo de validade” e cometem suicídio. O câncer é o resultado da falta de comando do organismo – as células se tornam imortais e continuam a se dividir desenfreadamente. A exposição excessiva à radiação acaba por bloquear esse processo de controle, o que facilita a ocorrência de câncer.
Outra possível consequência é a mutação no material genético. As mudanças no DNA podem afetar os filhos e netos dos expostos à radiação. A lista de efeitos passa por problemas físicos, como a má-formação de membros e do cérebro, e mentais, como diversas dificuldades de aprendizagem.
As crianças correm mais perigo?
Sim. Devido ao fato de estarem crescendo, mais células estão se dividindo, o que aumenta as chances de algo sair errado. Após o acidente no reator atômico da usina de Chernobyl em 1986, por exemplo, houve um crescimento significativo no registro de câncer infantil nas redondezas.
Existem evidências de alimentos contaminados?
Sim. O Ministro da Saúde do Japão alertou habitantes de perto da usina para deixarem de beber a água local após pesquisas apontarem níveis de iodo três vezes acima do normal.
Altos índices de radiação também foram encontrados em amostras de leite e espinafre, até 20 quilômetros distante da usina. Entretanto, não há indícios de que esses números causem algum mal à saúde de seres humanos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cuidado: esta "dando" choque !

Cuidado, está dando choque !

Ricardo Pereira de Mattos*


“Cuidado, está dando choque!” Esta expressão de alerta ainda é muito ouvida nos ambientes de trabalho, quando alguém se aproxima de determinados equipamentos. E isso é um mau sinal. Sua repetição indica a precariedade da instalação elétrica, do equipamento e dos dispositivos de proteção. O choque elétrico é a conseqüência de um acidente que pode e deve ser evitado: um contato com um material condutor de eletricidade, que não deveria estar energizado naquele momento. Não vamos tratar aqui dos acidentes com eletricistas em quadros, redes aéreas e subterrâneas, painéis e subestações. Esses casos, nós vamos abordar em outra ocasião. Estamos destacando aqui essas incontáveis ocorrências com aqueles que interagem indiretamente com a eletricidade, isto é, todos nós, em nossas casas, nas ruas, em atividades de lazer e, é claro, nos locais de trabalho.

Por definição, o choque elétrico é o efeito que se manifesta no organismo humano quando é percorrido por uma corrente elétrica. Usando uma comparação simples, com base nos dados científicos disponíveis, a intensidade de corrente elétrica que pode começar a causar efeitos indesejáveis no organismo humano é mil vezes menor do que a necessária para fazer funcionar uma lâmpada de 100 watts. Infelizmente, pouca gente sabe disso e desdenha do perigo de instalações e equipamentos elétricos de baixa tensão. A maioria das pessoas já passou pela experiência de um choque elétrico e por terem saído ilesas consideram esse tipo de acidente inofensivo. Aplicam o princípio da auto-exclusão quando o assunto é a susceptibilidade aos acidentes. Alguns até acham engraçado “levar um choque”. É a completa banalização do perigo e o desconhecimento sobre a ocorrência estimada de mais de mil mortes por ano, no Brasil, decorrentes de acidentes com eletricidade; muitos deles em situações corriqueiras e em baixa tensão. Alguns curiosos se orgulham da coragem ao tratar com eletricidade, outros consideram exageradas as medidas de prevenção e há aqueles que acham tudo muito caro. Preferem comprar equipamentos e materiais mais baratos, suprimir dispositivos de proteção e delegar a execução e manutenção da instalação elétrica a um obreiro corajoso, promovido, “por bravura”, à condição de eletricista. Diante de todos esses absurdos, que ocorrem em todos os tipos de ambientes, incluindo os do trabalho, os profissionais de segurança, muitas vezes atônitos com a aparente complexidade do tema, são surpreendidos com acidentes graves e fatais em instalações e serviços de rotina.

Registros de chuveiros, cercas, grades e portões, postes, andaimes, balcões térmicos, bombas e motores diversos, máquinas de solda, refrigeradores, enfim, uma série de equipamentos que deveriam estar cumprindo a sua missão funcional de transformar energia elétrica em frio, calor e movimento, transformam-se em algozes de pessoas inadvertidamente expostas ao risco de contato com suas partes indevidamente energizadas. Por que isso acontece e o que podemos fazer para impedir que continue ocorrendo? Vamos tentar responder e dar algumas sugestões.
Todos os equipamentos e instalações podem apresentar defeito; isso é algo inqüestionável. No caso de equipamentos elétricos, uma falha comum é o contato interno dos seus circuitos (fios e cabos) com as partes metálicas que os circundam. Quando isso ocorre, uma parte da corrente elétrica passa a circular pela parte externa desses equipamentos, procurando um caminho de baixa resistência para continuar fluindo. Quando alguém faz contato com esse equipamento, o seu corpo completa esse caminho mais fácil para essa corrente elétrica que quer “fugir” do circuito para o qual ela foi projetada. O corpo humano também oferece uma resistência à passagem da corrente elétrica cujo valor depende, entre outros fatores, do percurso dessa corrente pelo corpo e da resistência da pele nos pontos de contato. Por outro lado, a resistência da pele varia bruscamente com a presença da água, seja a umidade natural do corpo (suor) ou o contato com as mãos ou pés molhados ou em situações com partes do corpo imersas ou encharcadas. Apenas, para efeito de curiosidade, um valor atribuído à resistência do corpo humano, em ambientes externos, sujeitos à presença de água, é de 1.000 Ω e pode ser menor se ocorrer imersão de partes do corpo, como é o caso de tanques, galerias, caixas de passagem, banheiras e piscinas.

Ao percorrer o corpo humano, essa corrente elétrica causa danos, temporários ou permanentes, ao sistema nervoso; gera contrações musculares dolorosas, prolapso (deslocamento permanente de órgãos internos) e pode alterar o funcionamento de músculos vitais como o diafragma e o coração. Além disso, toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica, há dissipação de calor, podendo causar queimaduras na pele e em órgãos internos.

Ora, se os equipamentos e instalações elétricas estão sujeitos a falhas e elas podem expor as pessoas ao risco de contato, com conseqüências graves e previsíveis, é natural que sejam adotadas medidas de controle. Essas medidas são conhecidas e previstas nas normas técnicas de instalações elétricas e a sua adoção é obrigatória de acordo com inúmeros instrumentos da legislação vigente, desde o código de defesa do consumidor, até a regulamentação trabalhista específica (NR-10), passando por alguns outros menos conhecidos, mas que servem de reforço ou respaldo; se é que isso é coisa necessária para se fazer o que é certo.
“Faça a coisa certa.” Esta é a principal recomendação quando o assunto é a segurança das pessoas que podem estar expostas ao perigo. Não há muitas novidades em medidas de proteção contra choques elétricos. Os conceitos básicos são antigos, pois estamos falando de aterramento por meio de condutores de proteção (fio-terra), tomadas e plugues com três pinos para permitir a conexão do fio-terra até o quadro de distribuição, dispositivos de proteção diferencial, duplo isolamento de ferramentas elétricas manuais, fios e cabos protegidos em eletrodutos e bandejas (eletrocalhas), circuitos protegidos por disjuntores e fusíveis, inspeções e testes periódicos no sistema de aterramento, utilização de extra-baixa tensão para locais com possibilidade de contato em imersão (banheiras e piscinas, por exemplo).

Não se espera que os profissionais de segurança dominem toda essa tecnologia. O nosso papel é fazer valer a nossa capacidade de percepção de risco e exigir dos especialistas, sejam eles os engenheiros, eletrotécnicos ou eletricistas, a comprovação da obediência às prescrições técnicas de projeto, operação e manutenção das instalações. Vale destacar que o eletricista é o executor dos serviços, cuja especificação deve estar sob a responsabilidade técnica de um engenheiro ou de um eletrotécnico, dependendo das características da instalação.

Se há contato com equipamentos elétricos, há o risco de energização acidental. Basta que a tensão da instalação seja igual ou superior a 50 volts. E isso vale no Brasil e em qualquer lugar do mundo. É um dado que deve estar previsto nas análises de risco. Ainda mais nos ambientes de trabalho, pois os acidentes com eletricidade apresentam uma taxa de gravidade mais alta do que a média dos outros tipos de acidentes de trabalho.

O choque elétrico mata, mesmo em baixa tensão, e com equipamentos e instalações rotineiras. Sem medidas de proteção adequadas não há como escapar; é apenas uma questão de tempo. Não basta pensar sobre o assunto, é preciso agir. E isso vai muito além do cumprimento de uma norma ou regulamento, como é o caso da NR-10, é uma mudança de cultura, é a implantação de uma cultura de segurança.

* Ricardo Pereira de Mattos é engenheiro eletricista e engenheiro de segurança do trabalho. Professor dos cursos de pós-graduação em engenharia de segurança da UFF e UFRJ, no Rio de Janeiro, é sócio efetivo da SOBES. Mantém um portal na Internet intitulado “O Endereço da Prevenção”, no endereço http://www.ricardomattos.com/
e a partir desse portal criou o grupo “Segurança Elétrica” para discussão dos assuntos relacionados à segurança com eletricidade.

Video -Trabalho em altura -andaime suspenso...perigo

Vento forte e trabalho em altura não combinam.

domingo, 17 de abril de 2011

Salvamento -visão e ansiedade do acidentado.(video)

Video mostra como são importantes a rapidez,a persistência,uso de
equipamento (roupas adequadas,calçado,celular-localização no caso
do video),conhecimento e treinamento para o salvamento de pessoas.
Embora não tenhamos avalanches de neve no nosso país,os trabalhos em
espaço confinado,locais com possibilidade de desmoronamento e outras
situações podem ter o mesmo efeito em trabalhadores.